Se não guenta... Por Aninha
Quando Carol lançou o “Se num guenta...”, eu fiquei a me perguntar qual das histórias que eu vivi com RC eu poderia contar. Nati sugeriu num post ali em baixo, falar do estado de Carulina durante o Caicó fest. Maaaas...foi a mesma Carulina quem sugeriu essa versão que eu vou contar aqui. Deve ser medo, né? Bom...lá vamos nós.
O ano era 2008. O lugar, Salvador, durante o carnaval. Eu tenho parentes lá, por isso, não estava no mesmo apartamento que a galera. Todos os dias, combinávamos com Carol e Mari hora e local para nos encontrarmos. Mas, o que elas esqueciam é que Salvador é GIGANTE e nossa locomoção era de ônibus. Ou seja, demorávamos pelo menos uma hora e meia até chegar ao apartamento delas. Sem falar que os ônibus todos os dias faziam percursos diferentes, por mais que estivéssemos na parada exatamente na mesma hora do dia anterior e pegássemos o mesmo ônibus. No meio do percurso, chega uma mensagem no celular de PT: “Estamos indo para o camarote da Band, nos encontrem lá”. Beleza, descemos do ônibus em Ondina e subimos para a Barra. O que foi uma burrice, pois o destino do busão era o Shopping Barra! Mas PT achou que a pé faríamos o trajeto mais rápido. Lógico que Murhpy estava com a gente lá. Quando menos esperamos, vem um bloco descendo. Mas não era um bloco, muito menos, um estado de espírito. Era somente o Camaleão!!! Com 15 mil foliões dentro da corda e mais 8 mil fora! Realizem o nosso desespero. De um lado, camarotes e penhascos, do outro, um barranco. Pra onde ir? O que fazer? Decidimos enfrentar o barranco, pois tinham 3 policiais e achamos que lá estaríamos seguros. Nem preciso dizer que foi mais um erro. Os caras que estavam na pipoca tinham três metros de altura, por três de largura e logo começaram uma confusão. Nesses casos, a polícia bate e se sobrar alguém, ela pergunta o nome, então soltaram spray de pimenta nos brigões e eu e PT ficamos com olhos, nariz e garganta queimando, tudo de uma vez só. Se alguém aqui já teve esse desprazer, sabe bem o que eu estou falando. Depois de sobreviver à pipoca maldita do Camaleão, desviar de brigas e cair em buracos, conseguimos chegar com vida ao Camarote da Band. Mas, adivinhem só: Carol e Mari NÃO estavam lá! Legal, né? PT se escondeu embaixo de um posto policial e conseguiu ligar pra elas, que tinham voltado ao apartamento. Eu me rebelei e disse que não voltaria pra Ondina. Avisamos que esperaríamos por elas no mesmo bat-local, o lado esquerdo do trio de RC. Que, diga-se de passagem, quase não achamos! Havia uns 6876512164864 zibilhões de trios antes do dele, chegamos a achar que ele já tinha saído! Éramos dois andarilhos cansados depois de uma longa peregrinação e quando as meninas chegaram, estávamos jogados num canto de calçada. Mas quando RC subiu no trio, esquecemos todo o cansaço e todas as aventuras para chegar ao nosso destino.
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